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  • Foto do escritorFatima Verissimo

PODENGO PORTUGUÊS

Origem: Portugal


Função de origem: Cão de caça, de guarda e de companhia.


História: A raça portuguesa mais antiga é também uma das raças mais antigas do mundo. O Pharaoh Hound, o mais conhecido e popular descendente do Galgo Egípcio (o cão dos faraós), é um dos principais ascendentes do Podengo Português. Na época da reconquista cristã, no ano de 1199, sob o reinado de D. Sancho I, é feita a primeira referência escrita conhecida aos “cães caçadores de coelhos”, ou seja aos Podengos Portugueses. Desde então, vários documentos escritos relatam o uso de Podengos nas caçadas reais, embora seja importante salientar que a sua popularidade se deve à plebe, que também recorreu às suas habilidades para a caça. Esta intervenção plebeia contribuiu para o desenvolvimento de diferentes variedades de pêlo e tamanho do Podengo: liso; cerdoso; pequeno; médio; e grande.


Temperamento: Os cães desta raça são bem dispostos, inteligentes e corajosos. Afetuosos com os donos e excelentes cães de companhia. Tem boas habilidades para caçar. É muito ativo, rústico e está sempre pronto para brincar. Está sempre em alerta, sendo um bom cão de guarda. No geral dá-se bem com outros cães, mas devido ao seu instinto de caça, é preciso ter cuidado quando é colocado ao lado de outros animais menores. Devido à inteligência desta raça, o Podengo Português consegue aprender coisas novas com muita facilidade e rapidez, e responde rápido aos comandos do dono.


Variedades da pelagem: As variedades de pêlo foram ditadas pelo tipo de clima, sendo que a de pêlo liso é mais comum no norte de Portugal, já que permite a sua secagem mais rapidamente numa região com maior precipitação, e a de pêlo cerdoso mais comum no sul do país, uma vez que este tipo de pelagem protege melhor a pele do sol intenso que se faz sentir naquela região.

Duas variedades de pelo são de espessura média; ausência de sub-pêlo. O pêlo curto é mais denso do que o comprido. Na variedade de pêlo comprido, o pêlo no chanfro é mais comprido (barbaças).

De cor amarelo, fulvo, em todas as tonalidades do claro ao escuro; com ou sem marcas brancas ou branco com marcas das outras cores. São ainda admitidas no Podengo Pequeno mas não preferenciais: preto, castanho, com ou sem marcas brancas ou branco com marcas das ditas cores.


Patologias: Cão rústico e bastante saudável, uma vez que não foi sujeito aos inúmeros cruzamentos que marcaram o desenvolvimento de muitas outras raças. Com uma incidência muito baixa de doenças hereditárias, o problema que, eventualmente, mais poderá afetá-lo é a rutura de ligamentos.


Cuidados estéticos: Qualquer uma das variedades de pelagem que o Podengo apresenta (lisa ou cerdosa) não tem camada de sub-pêlo, o que reduz substancialmente a quantidade de pêlos soltos. Sendo de fácil manutenção, a pelagem necessita apenas de uma escovagem ocasional.


Curiosidades: As variedades de tamanho são o resultado de uma adaptação aos tipos de terrenos e presas. Assim, o Podengo Grande está vocacionado para a caça grossa e para terrenos planos, tendo como principais presas os veados e os javalis. Esta é a única raça portuguesa desenvolvida para esta finalidade. O Podengo Médio atua em terrenos mais acidentados, perseguindo, matando e, até, entregando a peça, quase sempre o coelho, ao caçador. O Podengo Pequeno serve para entrar nas tocas e expulsar os coelhos, servindo também para caçar ratos, função muito importante na altura dos Descobrimentos, pois mantinham a salvo os mantimentos nas embarcações.

O Podengo Grande deu origem às variedades mais pequenas, através de um processo de miniaturização. Contudo, vários cinólogos defendem que as diferentes variedades de Podengos têm origens distintas. Alguns destes apontam o pequeno lobo ibérico como o ascendente do Podengo Médio e Pequeno.

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